Mas foi naquele instante que percebi que silenciosamente choravas. Um instante que se prolongou no tempo. Fiquei nervoso e imaginei tempestade. Silenciei-me num nó apertado na garganta. Perguntei-te alguma coisa a despropósito, tentei que esboçasses um sorriso. Silêncio era mortal na minha alma. Abri janelas e apesar de ser noite, o sol brilhava.
Naquele instante em que silenciosamente choravas vi filmes, cenas, enredos. Tanto dejá vu.
Instante! Destestável instante que dura eternidades.
Disseste horas depois nada tinha a ver comigo. Sorri tentando apagar as horas que não tive. Olhei-te e voltei a ver o brilho nos olhos. Nos teus olhos.
Foi um instante teu aquele. Respeito.
Sanzalando
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