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7 de janeiro de 2014

um quase nada de tudo

Eu desenho um grão de areia suspenso num raio de sol, como se fosse um universo enorme, onde não faltam números nem letras que eu te possa dizer ao ouvido.
Somos um quase nada transformado em quase tudo pela troca dum olhar, pela química dum sorriso trocado.
Escrevo uma morada da casa num post it e as estrelas cintilantes brilham ao meio dia e transformam um vazio num quase cheio de tudo.
Passo um fim de tarde que não tarda, um pequeno pedaço de tempo que é tão grande e tão simples que modifica tanta coisa..
Rabisco num pedaço de papel o teu nome, vezes sem conta como se estivesse a aprender a crescer.
Sou um quase nada que transformaste em quase tudo


Sanzalando

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