Brilha o sol com o brilho quente que me faz lembrar outras terras e outros tempos. Sim, sim. Ainda estou de calções e sandálias, como estava nesses tempos, porém sei mais hoje do nesses tempos e o conhecimento pesa um pouco mais, me diz a balança, fazendo-me esquecido de pança. Nesse tempo eu não sabia que era dia da dança. Hoje todos me dizem, mesmo sabendo que eu não sei dançar porque sempre morei numa rua que ou descia ou subia, e por aí me fiquei.
Mas brilha o sol de primavera quente que nem o de verão. Põe brisa em forma de vento e lá estamos a olhar a dança das ondas do mar, num balançar assimétrico que me embala os pensamentos.
Vou dançar com a vida, volto já.
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