Brilha sol ao sabor do vento e eu sentado na areia me protejo fechando os olhos. Tem areia parece pica pica de encontro a mim. Tem tempo parece é raiva de eu existir só assim sentado a pensar. É o meu modo adverso de pensar o mundo, é a minha prosa de descrever o presente e futuro levando docemente o passado comigo, é não gostar de magoar dizendo o que penso, como eu quero e posso. Eu podia contar estórias de estória inventada, eu podia descrever o céu azul sendo ele cinzento, eu podia pintar o mar de tantas cores como a íris de uns olhos quaisquer. Eu podia fazer tanta coisa que só faço o que quero como eu gosto.
Brilha o sol contra o vento. Sopra vento e faz sol. O que me chateia mesmo é que me despenteia.
Sanzalando
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