E num ápice se fez sol. Chove, venta e num ápice se acorda banhado de sol a toda a volta. Até que parece foi milagre dos deuses e seus afilhados. É que estava a ficar difícil tirar um sorriso aos meus lábios de tanto vento banhados. A primavera não era assim que os livros me ensinaram. Tinha dias ruis e outros também não. Agora todos estava a fartar... mas o que me faz valer é que eu sorrio sempre nem que seja em cara de foto panorâmica.
Eu me desculpo mas não lamento. É, eu sou humano mesmo que ás vezes tem gente que não concorde, assim como tem tempo que o tempo não é o que era.
O tempo é egoísta e faz coisas dele só para me irritar ou fazer que o meu sorriso não tenha sempre o mesmo brilho. Coisas do tempo. Não vou estar para aqui a lamentar o tempo da minha vida quando eu era uma criança, que não tinha essa coisa das quatro estações e tinha apenas uma estação e alguns apeadeiros pelo caminho que podia tudo ser no mesmo dia que eu não me importava.
Na verdade eu não me lamento nem lamento existir. Nem eu nem a primavera. Ambos temos os nossos dias.
Sanzalando
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