E fez-se sol. Agarrei nos meus nonkakus e me fiz à praia. Senti que o alcatrão queimava mas o pneu dos meus pés me assegurava um confortável caminhar. Era verão. Aqui, mas imaginei-me que fosse lá. O sol faz-me pelar a cabeça, coisa que lá não acontecia porque a cabeleira farta protegia. Mas não é de passado que falo, é mesmo só de presente. O sol de agora e sol de memória. Com essa sandes de pensamentos lembro-me que o meu foco é ser feliz. Lá como cá. Antes como agora. A prioridade é essa. Faz calema ou cacimbo desde que o sol nasça com a força dele o destino é-me favorável. O sorriso simples é uma conquista. O planeado torna-se real mesmo que o real não tenha sido planeado. Como me disse o outro, até um pontapé no cu me faz ir em frente. Desde que faça sol eu me norteei na felicidade, da memória ou da presentemente.
Sanzalando
Top! Bom texto !
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