E o sol quando nasce faz verão. Dia lindo. Olhos brilhantes e corpo transpirado, pensamento virado para além de mim. Abraço a nostalgia com alegria de ter os dias grandes. Esqueci os tempos em que tinha medos, em que confundia sentimentos de pesar com o peso do sentimento, O zulmarinho me olha de lá até aqui, enche-me de abraços, sinto-os, e montes de voltas dou com o olhar e regresso ao lugar, ao ponto de início de mim.
Faz cacimbo por lá. Aqui torro. Abraço a nostalgia e sigo caminho. Como o tempo passa e as feridas se saram num suave veludo de memórias.
Aqui verão, por lá cacimbo e eu aqui seguindo o caminho que desenhei num papel de ideias, num esquisso sem metáforas.
Sanzalando
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