Sol, muito que até parecia era tropical. Vento nenhum, que até parecia fantasia da minha cabeça. Me deitei na areia de mil cores, fechei os olhos e viagem para fora de mim para me ver melhor. Eu sei que o meu corpo pode um dia não aguentar tanto peso e por isso às vezes eu saio dele para ele descansar. Eu sei que um dia guardarei lágrimas numa garrafa, porque posso delas precisar mais tarde. Eu sei que às vezes eu sou o maior empecilho para mim e por isso eu guardo a sete chaves a tristeza que me pode agoniar. Eu sei que o desastre não tem hora marcada por isso eu me deito na areia das mil cores para me rever no passado, presente e futuro.
Assim, com o peso da consciência, com a leveza das lágrimas, com a tristeza agonizante, com o passado, presente e futuro revistos, eu consigo sorrir e deixar-me levar pelo Senhor dos Sonhos e trazê-los para a realidade.
Sanzalando
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