Sempre por aqui à espera que passe o vento. Às vezes ele passa e com ele chega a tua voz, chegam as tuas palavras e com elas o sorriso à minha cara. Outras vezes o vento não passa, me despenteio e mal consigo ter os olhos abertos pelo que me sento num olhar de procura, cordilheira de esperanças, palavras antigas sempre caladas.
É um viver de cada dia que deixou marcas.
É um caminho feito de vento e carregado de pequenos nadas.
É um viver de cada dia que deixou marcas.
É um caminho feito de vento e carregado de pequenos nadas.
Sanzalando
A tua ventania lembrou-me palavras do timorense Sylvan. Dizia ele:
ResponderEliminar"Vivo o teu amor
porque por ele tu me dizes
- Segue!
e te encantas no eco da tua própria voz.
Vivo o teu amor
porque por ele tu me dizes
- Segue!
e me encanto no eco da tua minha voz.
Vivo o teu amor!"
Foi escrito na década de 70 e chama-se "Carta de Luanda".