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8 de maio de 2008

Serenidade

Eu perguntar-me-ia porque estou tão sereno hoje?
Sinto-me que nem a espuma do mar que vem acariciar a areia como só ele sabe acariciar naqueles dias de mar preguiçoso.
É, faz bem de vez em quando preguiçar. Dizem os entendidos e acho que os outros estão de acordo.
Ao mesmo tempo sinto-me na quietude de menino que parece está a esconder alguma traquinice feita ou por fazer.
Aqui no sereno do anoitecer apetecia-me sussurrar estórias não inventadas, porque se até os meus erros já estão descritos nos livros dos eruditos quanto mais as minhas estórias de encher tempo.
Não sou capaz de ser inventor, de dar vida às coisas que passaram, de criar ares e outras atmosferas.
Acho vou só ficar mesmo dentro deste sereno estar no sereno da noite e olhar-te pela calada da imaginação.
Sanzalando

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