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28 de dezembro de 2008

Frutos de inverno

Pinga-se-me o nariz. Arrepia-se-me o frio corpo mais frio que o tempo que está. Bebo um copo de vinho e mais outro. Tento falar com voz surda. Desisto. É Inverno e o melhor é estar debaixo da mantilha, ver filmes vividos misturados com ficções, desenhar construções no ar, construir caminhos de futuro. Pôr o meu universo numa rua, sentir o doce gosto de mar numa imaginada visão de ti.
Bebo mais um copo seguindo o dito popular do avinha-te.
Vejo-te nitidamente quando fecho os olhos, és a anatomia perfeita da minha paixão, os minutos de ódio da espera eterna, verbo conjugado de desejo.
Afinal de contas devo estar a delirar de febre.
Fruto do tempo, me dizem.



Sanzalando

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