Me procuro nos sonhos. Não são grandes sonhos, também não os são pequenos. São sonhos de embalar, com que adormeço a saudade, com que limpo as lágrimas, com que escondo as borbulhas causadas pela triste sina de ter um fragil estado de ser. Corações fracos que se resfriam na humidade dum cacimbo. Que fazer contra a realidade se não a afagar em sonhos?
Podia beber uma taça de chocolate, um copo de vinho, um outro mimo qualquer e refugio-me no sonho de te sonhar.
Podia olhar por aqui e por ali, abstrair-me da tua ausência, esquecer o teu perfume, ar rebelde dum pôr de sol carregado de cor de fogo, mas continuaria a crescer em mim o absurdo real de te sonhar no sentido incompreendido duma qualquer cumplicidade.
Sonho-te como se fosse uma forma estranha de estar disperto.
Será que os sonhos têm prazo de validade? Caducam?
Enquanto te sonhar estou certo eles não me azedam no frigorífico da alma gelada. Sonho-te como uma forma de energia que me eleva ao nível das nuvens.
É assim que decido o balancete da experiência e da aprendizagem, pequena maravilha de poder compatilhar todos os meus sentidos.
Sonho-te, eternamente, por hoje.
num perfeito equilibrio de sensações odores quentes a amenizar o frio da alma,esquiva-se ao prazo de validade terreno. o que o eleva ao estado de divindade. equívoco certamente. só um terreno necessitaria de uma musa. o divino existiria por si. esta simbiosiose divinoterrena torna-o singular,o quase perfeito.
ResponderEliminarSó para dizer, lindo...
" balancete" kiakiakia
ResponderEliminarDo que tu te lembras!!!!!!
Adoro-te!
SJB