No ultimo canto dum ciclo de vida resolvo sonhar-te como que a viver-te sem te sentir, beijar-te sem te tocar. És a carne, o céu, a terra, o mar, a luz, a noite, a gargalhada e a lágrima. És a esperança dos meus momentos vazios, o corpo adjectivo do sentimento nobre, a estrada infindavel duma vida massadora.
Afinal de contas sonho-te porque és a minha madrugada de esperança, minha primavera deste inverno sombrio.
Sonho-te porque não me apetece chorar.
Chorar-te, seria dar pontos ao papel amarrotado e carregado de nódoas duma vida que passa, que se gasta, que se perde por entre os dedos como um punhado de areia nas mãos. Chorar-te, seria o ponto final dum parágrafo de sentido único.
Se eu conseguisse ter metade do teu romantismo, seria feliz...
ResponderEliminarSonhas tanto, sonhos tão azuis, que só por isso volto cá sempre na esperança de conseguir entrar nesses sonhos e sentir a mesma magia, venha ela do passado, do presente ou do futuro.
Um abraço e bom fim de semana.
Vera Lucia
delicioso. e aqui fico à espera de não acordar.
ResponderEliminarabraço
O sonho é a esperança. Se ele faltar... acaba tudo!
ResponderEliminarÉ c/ um sopro, uma chama.
Bom dia p/ ti.
sonhar, sempre!sonhar tem sempre reticências...
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