Voltei a sentar-me junto ao zulmarinho. Fiz as pazes é uma maneira simples de dizer que apenas voltei a estar a sentir a maresia, Envelheci ou pelo menos os meus ouvidos já não têm a sensibilidade que tinham para ouvir todas as mukandas que chegam vindas do outro lado de lá da linha recta que é curva. Também pode ser apenas uma falta de vinda aos treinos, um hábito perdido no vagabundear por terras estranhas em que por sorte voltei inteiro como fui apesar de partido como parti. Tentei apagar-me do mundo numa lamentavelmente mal sucedida fuga para a frente. Para já eles circulam ao contrário o que não me dava jeito nenhum e me obrigava a ouvir uns chiar de rodas cada vez que eu queria atravessar a rua. Eu tenho que arranhar perfeitamente a língua deles que a minha eles não entendem mesmo nada. E a palavra preferida deles para mim era What?! num que me obrigava a dizer-lhes que era mais assim a dar para o Charles o meu nome. Mal sucedida também porque quando eu pensava que estava isolado, embora rodeado de gente, lá aparecia em meu socorro uma voz a falar a minha língua. Coisa irritante, com a mania de no imediato falarem mal do sitio. Será que os gregos, os italianos, turcos, indianos, chineses e outros não sei quais tantos,
além de lá irem ganhar dinheiro também falam mal deles? Fiquei na incógnita e nela me vou ficar. Lembrei-me doutros noutras paragens para lá da linha recta que é curva e que fazem o mesmo. Feitios ou maneiras parvas de ser.
Nostalgicamente voltado para reiniciar o que nunca começou ou terminar o que não devia ter começado nunca que é esta viagem no meu eu dolente da voz calada e sabor a sal.
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