Me sento de frente à janela e disparo o meu olhar para lá do que alcança a vista. Te parece impossível? Desengana-te, desde que sonhes tu chegas só onde mesmo é que queres.
Te parecem diferentes as palavras que eu hoje te digo? Não te admires é que eu, sempre a sonhar, regressei na origem da minha caligrafia desenhada onde, até os que não sabem, conseguem me ler; onde, os que não conhecem o boca de sapo castanho que passeava todos os dias no fim da tarde o famoso passeio dos tristes, se vão roer de inveja e procurar os sonhos de faz muito tempo eu te contei nas palavras que te fui dizendo, mesmo quando ficava em silencio; onde, todas as manhãs de agora duns tempos atrás eu procurava o biquini azul a fim de pagar o fogo intenso que parecia me queria comer num inferno interior.
É, hoje me apeteceu te falar com as palavras simples dos meus sonhos simples.
Hoje me apeteceu apenas dar um beijo com sabor a amor antigo mas nunca velho.
Sanzalando
É! há beijos assim...
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