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25 de setembro de 2009

sonhos e pesadelos

Não sei o que é que se passa. Mas neste momento estou-me nas tintas que sinta as mãos, principalmente a direita, como se estivesse gelada, prestes a quebrar como se parte um pedaço de gelo e que a pele esteja super sensível, quase parecendo cristalizada. Isso, fruta cristalizada. É assim mesmo que eu sinto que está a minha pele.

Vais dizer-me, se falasses comigo, que era a auto-estima que está embaixo, destilado no estilo e no charme.

Na verdade continuo a sonhar-te desde que me desperto até que cansado adormeço. Há momentos em que parece que desvaneces, mas acho que é impressão, estás sempre presente nesta estória invisível. Até parece que vivo invisivelmente. Não me vês, não me ouves e se calhar não me sentes, apesar da distância. Eu sinto-te sempre, até no paladar.

Imagino-me que me encontras, que esta ferida cicatriza, a minha pele se torne numa pele normal, que os dedos se movimentam na sensibilidade da minha alma. Que faço? Fujo para o anonimato? Escondo-me num canto para continuar a estar só? É que eu acho que já não sei viver sem ser a sonhar-te.

Não, não te preocupes. Não estou só. Estou com os meus sonhos, estou a viver a minha vida.

Fecho os olhos e vivo. Como vês, até parece que acabei de ter um pesadelo.

foto que me apareceu sei lá donde.
Sanzalando

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