Sigo os meus silêncios como se estivesse a cumprir uma qualquer promessa, uma recordação, uma memória. Tento dentro do silêncio descansar ainda que as recordações parecem que duplicam, ainda que as imagens memoráveis se projectam com mais intensidade na tela do pensamento. Neste silêncio absorvo o fumo do cigarro que não fumo, saboreio o vinho que não bebi, e apanho os raios de sol que não apareceu por hoje. Vagueio-me de silêncio em silêncio como quem quer viver eternamente neste silenciado instante. Não, não me escondo no silêncio, vivo-o. Se eu fosse um pássaro, subia alto nos céus para em silêncio me rever nos passados da memória.
Rádio Portimão
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2 de março de 2010
no alto dos silêncios
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Eu tenho a pretensão de achar que os seus voos são de pássaro. Talvez um daqueles pássaros que vivem no mar e vão a terra apenas para serem iguais aos outros, uma vez no ano. E rasgam os céus, dos mares quentes do Sul, em voos rasantes...
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