Me sento por aqui um instante e em letras MAIÚSCULAS falo, como a que a obrigar alguém a ouvir-me. Estou rouco de cansado e as minhas palavras podem não ser ouvidas tal como eu as pronuncio, com a clareza que as soletro ou entendidas como eu gostaria que elas o fossem.
Mas quem se importa?
As minhas palavras são minhas, uma fuga desesperada para um mundo distante e irreal, uma sombra onde me arrefeço e que não é conhecida de ninguém, uma arma apontada à nuca do esquecimento de forma a que a memória não me ATRAIÇOE, ou então um retrato dum lugar bem conhecido, uma fonte onde mato a sede, um mar onde me banho a alma.
As minhas palavras, soletradas em maiúsculas, às vezes ganham vida e me deixam a boca de forma autónoma, desligando-se-me, abandonando-me e às vezes evaporando-se de mim e nunca ficam REFÉNS de mim.
Mas quem se importa?
As minhas palavras são minhas, uma fuga desesperada para um mundo distante e irreal, uma sombra onde me arrefeço e que não é conhecida de ninguém, uma arma apontada à nuca do esquecimento de forma a que a memória não me ATRAIÇOE, ou então um retrato dum lugar bem conhecido, uma fonte onde mato a sede, um mar onde me banho a alma.
As minhas palavras, soletradas em maiúsculas, às vezes ganham vida e me deixam a boca de forma autónoma, desligando-se-me, abandonando-me e às vezes evaporando-se de mim e nunca ficam REFÉNS de mim.
Sanzalando
Amigo, vais roucar de tanto gritar! :-)
ResponderEliminarNo entanto soletra até que a voz te doa, mas baixinho, baixinho.... sussurrra! isso... assim está melhor!
SJB