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2 de janeiro de 2012

nós desatados

Olho o teclado como quem procura palavras para escrever. 
Recordo tantas páginas escritas, muitas delas em tinta de lágrima, outras em gargalhadas forçadas e outras poucas verdadeiramente felizes. Recordo estórias, a minha estória ou História com cabeça tronco e vida. Mas porque quererei eu fazer um balanço? A minha vida foi um balancé em que completei com nós. É verdade. Uns dias optimista, outros não, outros assim e outros sei lá. São nós, os dias da minha vida. Plural de nó, baraço embaraçado, complicado, difícil de desfazer , às vezes com defeito. Porque então quero eu fazer um balanço? Por ser moda ou eu dar importância a insignificâncias?
Teria tantos retratos para mudar, tantas palavras para apagar e tantos sorrisos para sorrir, se eu estivesse interessado em fazer um balanço. 
Olhando bem para o teclado decido: vou plantar fé para ver se colho alguma coisa de jeito num dia qualquer. Tudo junto, bem misturado, desisto deste balanço e contemplo alguns nós que deixei por desatar.


Sanzalando

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