Desviado do mundo, apaticamente vagabundeando pensamentos por ruas e vielas duma vida de memórias ou becos sem saída, subidas de cortar a respiração, travessas e cruzamentos não assinalados sei que dói. Sei que é horrível. Mas se parece que não aguento, aqui estou me aguentando num aparente explodir interior e numa serenidade exterior que não se revê em fumo ou explosões. Mas na verdade apetecia-me abrir um qualquer fecho e sair do meu corpo num deambular invisível por aí, até encontrar um lugar sereno para repousar.
Mas sendo impossível, me deixo por aqui, desviado do mundo, vagabundeando pensamentos e soprando poeiras das memórias que a memória ainda não me atraiçoa. Um dia eu vou dar certo e de certeza vou sorrir a doce gargalhada de gente feliz sem lágrimas.
Sanzalando
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