A Minha Sanzala

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1 de outubro de 2019

eterno, dure o tempo que for

Não chegou o cinzacéu mesmo sendo outono dentro faz dias. O céu imita zulmarinho na cor e na limpeza de cordeirinhos. Nem um branco se vê em ambos. Fosse assim a minha cabeça e eu era o eterno jovem que penso que sou. Quanto tempo demora a eternidade? Às vezes um instante e outras vezes uma eternidade mesmo. Não, não estou deprimido, não estou chateado nem desiludido. Me imagina só se eu fosse assim um estilo vilão, bandido de filme de cowboys, mal parado de cérebro e músculos. Me imagina eu fosse um obeso obsoleto pedaço de gente sem imaginação para sorrir? Era eternamente longo suplicio eu mesmo me suportar. Assim como sou, o tempo passa rápido que a minha eternidade diminui num instante futuro.
Sou pessoa boa que deve ter falhado com tanto bandido à solta. Será que tenho tempo para melhorar?
Afinal chegamos ao outono e eu não me encontro em definição pois não me limito ao tempo que tive, ao que tenho e que poderei ter. Virei eterno, dure ele o tempo que ele tiver.



Sanzalando

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