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29 de outubro de 2019

o peso da idade

Hoje acordei com dores lombares e uma incapacidade de mexer os ombros e os braços. Corpo moído e ar cansado. Sentado à beira da cama me deixei a ver o que é que me tinha acontecido. Mexer eu não consigo. Quer dizer, dói. Mas o que é que me aconteceu? Busquei mil razões, divaguei mil teorias e me perdi nelas como quem se perde nas ruas duma grande cidade desconhecida e sem coisas de mapas e gps de alta gama.
Pequei num smatphone, abri cada uma das três redes sociais à vez, com sacrifício e dor. Afinal até os dedos e os olhos estão cansados. Fui lendo, fui vendo e novamente me perdi. Tantos números é coisa de novas tecnologias. 
Sem sair desta posição de defesa meditei, com uma vontade enorme de me deitar e perguntar porque acordei hoje?
Tudo o que eu sentia era do peso da idade
É impossível receber assim o peso da idade dum dia para o outro. Eu não me preparei para tanto. Deveria ter ido ao ginásio, feito caminhadas, levantar pesos e depois sorrir e pensar que com o que tenho para fazer, este peso é agradavelmente suportado por este corpo que já foi franzino, por este esqueleto que já foi erecto, por esta alma jovem que me habita e então para o ano eu estarei em forma para receber mais peso.



Sanzalando

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