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2 de agosto de 2020

eu e a nostalgia presente

Adentrei-me zulmarinho fora. Não foi um banhar turístico. Foi mesmo para sentir na pele a suavidade da saudade do meu outro zulmarinho. Faça o que faça, aconteça o que acontecer eu não quero esquecer o meu primário zulmarinho. A nascente de toda a minha existência. Use os fatos que usar, mascaras que forem, eu quero ter-te na minha alma.
Independentemente do sucesso, das noites bem e mal dormidas, dos voos reais e imaginários, eu quero sentar-me e sentir a os meus lugares como meus que são e serão. Pouco importa se volto a sentir medo, lágrimas a correr na cara, fumo dos meus cigarros que cedo me passaram pela boca, hálito a álcool bebido nas noites de adolescência, eu sou tudo o que fui e ainda julgo serei.
Adentrei-me no zulmarinho para poder continuar a ser eu, como sempre me sonhei ser.


Sanzalando

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