Está sol. A água do zulmarinho parece é caldo. Não corre nem aragem. Eu estou fechado e não é por vagabundagem, nem doença ou outra maleita. è mesmo só por castigo dos deuses que são loucos. Eu devia ser um bocado também. Se já contei pelos dedos os dias que eu estava no teu mar, agora conto os anos que não te vejo nem de perto nem de longe. Eu sei que já tentei arrancar-te do meu coração. Eu sei que já tentei desmemorizar como se fazia com íman nas bobinas de gravação do tempo histórico da minha infância, mas foi em vão. Eu e te e o teu mar acho somos um. Acho eu tenho uma queda enorme por ti e não me consigo levantar, sacudindo a poeira e seguindo em frente. Afianl de contas tu és a terra que me viu nascer.
Sanzalando
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