recomeça o futuro sem esquecer o passado

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12 de agosto de 2020

vou, fico ou parto.

Sopra o vento de verão cá, deste lado do mundo. Faço a minha caminhada em passo cansado, sem sorriso na cara porque a ansiedade não me deixa ser feliz. Cada atitude provoca uma sensação. Umas são boas e outras nem por isso. Cada conversa provoca um sentimento. Uns bons e outros nem por isso. Uns comentários fazem-nos pensar. Bem alguns e outros nem tanto. Tudo isto com a força do vento e quando o vento é de rajada a ansiedade aparece. Não sou de xingar o vento nem de sonhar pesadelos enquanto acordado. Mas não me sinto feliz. Não sou nem estou infeliz. Repito: não me sinto feliz.
Acho melhor é pedir aos céus para parar o vento e deixar as atitudes, as conversas e os comentários na estante do esquecimento e partir rumo ao mundo da felicidade. Estou cansado de ver tempestades e por isso, calmamente, mando parar o vento e sigo o meu rumo noutra direcção, num caminho sem aflições, contradições ou intromissões. Vou por aí e aqui voltarei quando me apetecer.


Sanzalando

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