Vou caminhando sem olhar a lados e muito menos para trás. Sigo um caminho que não desenhei. Intuí. Hoje me apetece dizer que não tenho pátria ou lugar. Desprendido de amarras, de memórias vitais ou de outros apertos circunstanciais, caminho sem destino fixo e sem porto de abrigo, feliz e contente por ter nascido. O meu coração está num monte de lugares, pertos ou distantes, em terra ou no mar, reais ou de ficção, frios ou quentes, baixos ou altos, sem discriminação.
Não tenho fronteiras, não tenho filtros desde que esteja vivo num lugar que não seja cativo.
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