Se algo me incomoda eu me sento a olhar o infinito num silêncio ensurdecedor. Fico eu e o meu pensamento num diálogo nu, despovoado de conceitos e preconceitos, numa solidão dialogante e compreensível. Na verdade é apanágio do ser humano a sobrevivência individual. Quando algo me molesta eu tenho de solucionar, porque o tempo é demais importante para o perder em moléstias.
A questão é que o que eu vejo ou sinto pode não ser o que eu olho ou o que deveria sentir. Diálogo-me e passo em frente, sorriso aberto com saudade de futuro que não sei quando é.
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