Se eu abrisse mão dessa moral que me guia, dessa rota traçada na educação, nos pontos cardeais da cortesia, as estrelas exemplares da família eu seria um profano absurdo do demónio.
Se eu gritasse os gritos horríveis que me afogam de medos e pudesse caminhar nos silêncios da solidão, eu seria um absurdo isolado, um ilhéu de lapas e outras afinidades.
Se eu não fosse uma guerra constante entre o bom corrigido e o mau dissimulado, seria uma alma corrompida nos fracassos e derrotas, dos segredos e falsidades.
Se eu não fosse a justiça de mim escancaria a desonra duma sociedade cinzenta a casmurra que se joga no universo das desigualdades.
Eu não abro mão da minha bússola.
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