29 de julho de 2024

Noite tropical num país da Europa

Foi assim mesmo na noite que passou. Calor dum quente abafado. Húmido de custar mexer sem cansar. Aos poucos o céu se foi nublando e desatou a trovejar numa violência que não me é familiar nesta banda. Não foi a primeira vez mas isso não quer dizer que eu estava à espera. Um dois trovões e costuma passar. Na noite passada não foi assim. Os raios caiam no mar. Os trovões e os relâmpagos eram uns atrás dos outros. A chuva caía num intercalado de forte e fraco. Surpresa era que a chuva vinha com areia. Não lavava. Nos intervalos eu via que areia, mal a água evaporava, ficava parecia um sinal. Desses sinais que a idade vai exacerbando. As horas iam passando e o tempo quente que não convidava a ir dormir continuava. A trovoada permanecia. Cansado deitei-me e de janelas abertas para tentar refrescar o meu empastelado corpo suado. Adormeci e cerca das cinco da madrugada acordei assustado. O barulho estava diferente. Tinha barulho de chuva, barulho de vento e se somou outro barulho que eu não estava nem a imaginar era o quê. A curiosidade fez-me levantar da cama e procurar. Tudo parecia estava normal para a hora da madrugada. Fui na porta da frente e foi então que pasmei. A chuva tropical parece tinha feito mal a alguém pois a essa hora, com chuva estava alguém a lavar o carro com mangueira. Sorri-me para não chorar e fui-me deitar.

Sanzalando

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