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19 de abril de 2005

Prisões 31 - Pensar o mundo de amanhã

"Fio": Prisões

carranca
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Pensar o mundo de amanhã Hoje, 19:46
Forum: Conversas de Café
Os ecologistas estimam que a Terra pode proporcionar alimento suficiente para um máximo de trinta milhões de indivíduos. Nos quatro milhões de anos que passaram desde a evolução do "homo erectus" ao homem actual, não se superou este valor. Possivelmente a população total do Paleolítico oscilaria entre os seis e os dez milhões de seres humanos. A revolução neolítica, há cerca de dez mil anos, mediante a aplicação de técnicas agrícolas e de produção pecuária permitiu a primeira grande expansão da espécie humana; calcula-se que a partir de então a população começou a crescer a um ritmo que se duplica a cada mil e setecentos anos. No início da nossa era calcula-se que viviam umas cento e cinquenta milhões de pessoas: uma terça parte no Império Romano, outra terceira parte no Império Chinês e a restante disseminada pelo planeta.
A Crise do Império Romano esteve associada às primeiras grandes epidemias que provocaram uma diminuição da população. No ano 1348 estende-se pela Europa a Peste Negra que se estima tenha reduzido a população europeia a um terço. Apesar disso, no ano 1600 a Terra tinha alcançado os quinhentos milhões de habitantes. A partir desse momento verifica-se a explosão demográfica e a população começa a duplicar-se a cada duzentos anos. Em 1800, alcançou-se os novecentos milhões de habitantes. Com o ritmo que se segue em 1900 se alcançaram os mil e seiscentos milhões; em 1960 havia cerca três mil milhões. Em meados de 1999 superaram-se os seis mil milhões de habitantes.
Felizmente a taxa de fertilidade está a diminuir em todo o mundo. As tendências actuais permitem predizer que a população mundial alcançará a estabilidade no ano 2110, quando existirem 10.529 milhões de habitantes na Terra. Porém até então a situação de desequilíbrio demográfico mundial continuará inevitavelmente a sua deterioração.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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