Nesta tua carícia, sinal de existência, me fizeste esquecer o inferno sustenido do esforço relativo que tem sido viver sem ti. Neste momento fizeste-me ouvir vezes sem conta a canção da lágrima no canto do olho, mesmo quando não tenho rádio comigo, fizeste-me renascer como um conjunto de sons de alegria contagiando gente conhecida e desconhecida, sendo que cada canção é uma história de amor sempre diferente em que a personagem principal mais não sou que eu.
Mas mantenho o sabor desta tua carícia, fugaz e com o amargo sabor de ter sido apenas uma carícia. Mas afinal de contas foi uma carícia, quase te podia contar como primeira. Tenho a certeza que não foi a ultima porque sei foi a semente duma floresta de carícias que vão-me nascer na alma.
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