recomeça o futuro sem esquecer o passado

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10 de agosto de 2009

verão sub-veraneado

Me sento e sopro contra o vento como que a tentar ver se ele pára. Mas desconsigo e a areia fina que parece rasteja me pica nas pernas parece é alfinete. Vais ver é a praia a tentar me mostrar agressividade por eu lhe pisar a areia. O Zulmarinho continua calmo num rebentar na praia em mini-ondas alheado da areia fina que lhe caminha rastejando sobre ele em direcção ao longe vindo daqui.
Sentado e adormecido sei que acordo soterrado feito duna. Sei de imaginação e de recordar tempos de criança a andar de burra na marginal em dia igual a este. Me sacudia e parecia eu era croquete enrolado na areia depois do banho de zulmarinho. Acho hoje vou ficar igual. Pelo menos de imaginação.
Será que os peixes também sabem o que é o vento? Mas não levam com lixa de areia a lhes lixar a pele. Me vou esconder numa gruta qualquer e virar pré-histórico.
Não. Como ia viver assim na sub-escuridão do verão?



Sanzalando

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