Começa nova era. Acho que o sol está a começar a nascer. Mesmo que pela frente tenha tantas nuvens ainda.
Pode ser só um achar e como todos os achares ser um engano no fim de ver o achar bem de perto.
Quanto tempo já passou desde que eu estive assim num pertinho com o teu tu? Anos? Vagamente anos, que eu não quero lacrimejar de saudade. Se eu fosse simpático te dizia que parece ter sido ontem, mas sinto foi há muito mais tempo, indiscutidamente. E quem me ia dizer que eu seria o que sou neste caminho descaminhado de sentido, num arrastar-te até ao fim do mundo de pensamentos e prosas. Sempre colado no teu pensamento, depenicando detalhes da tua existência salteada de equívocos.
Mas agora devolves o sorriso ao meu rosto, como devolvesses uma dívida antiga, como falasses as palavras que eu guardei numa caixa de tesouros marcada num mapa com um X da minha vida. Paraste imprescindível na minha vida, já não como um prego no sapato, mas como uma carícia permanente de confidencialidade, de cumplicidade e de outras idades que me não soletram nos lábios embarcados de satisfação.
Te posso dizer que te quero ainda mais?
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