Naquela noite fui ao cinema. Queria sair da rotina e como sempre impontual cheguei estava no intervalo. Mas foi no cinema que ela me tinha dito a primeira palavra. Um longo e eterno olá. Três letras que me marcaram como um discurso de horas doces. Como eu queria ser feliz, voltei ao mesmo lugar e tentei ali reouvir o olá como se ele tivesse ficado estático ali para eu lhe ouvir tantas vezes eu me tivesse vontade. Cheguei e ouvi o silêncio do ruído circundadnte e nem uma letra saída da voz que eu reconhecesse ser a dela. Devia de ser por eu ter chegado tarde ou ter escolhido erradamente o momento.
Foi um equívoco meu. Afinal de contas eu só queria ser feliz e reviver o momento e não tinha esse direito. Só podia ser castigo da minha impontualidade e de ter perdido o instante real.
tenho instantado em todos os instantes,mas de verdade, já tenho saudades dos sonhos...
ResponderEliminar«Viajantes»
ResponderEliminarSe recuares nos tempos neste blog verás que eu não páro de sonhar. Até nestes instantes tudo é sonho. Infelizmente eu não sou capaz de escrever e agradar sempre. Mas a verdade é que eu sinto necessidade, devido à minha irrequietação, de mudar de estilo, de género. Um dia, voiu aprender a escrever e aí num físico papel escreverei qualquer coisa que depois não vai ser mutável. Até lá vou por aqui aprendendo, divertindo-me e sonhando em cada frase.
Obrigado por instantemente me leres nos sonhos que sonho bem acordado