Às vezes apetece viver rápido para não ter tempo para pensar. É um sentir frágil, assim tipo bolinha de sabão que voa num até rebentar. Tu fizeste-me ser essa bolinha de sabão porque cada vez que as minhas pernas tremulamente me levavam para ti, eu tinha uma fracção de segundo para ver o teu perfil e a eternidade para ver as tuas costas.
Ainda hoje penso porque é que elas teimavam em caminhar na tua direcção. Certo é que até as minhas pernas queriam ver as lágrimas choradas para dentro. Assim foi um dia, um mês, um tempo que me esqueci faz tempo. Mas a fragilidade de te olhar ficou, a instabilidade da bolinha de sabão, cá está.
Hoje, não me tremem as pernas, treme-me a voz quando te penso. Esse instante, quando acabará?
eu tenho razão... é de facto
ResponderEliminaruma escrita deliciosa!
abraço!