
Corpo esculpido de formas arredondadas, bronzeado desuniforme porque não cuidado, pensamentos naufragados na praia, estendidos por cansaço, tentando esquecer que tudo o que penso é sobre ti, ideia velha de muitos anos que me atormenta na nostalgia de não ter já força para mudar.
Estranha forma de me achar que sou um nada quando tu é que és importante, nem que seja apenas para mim.
Vou na onda do mar, coração batendo lenta e despreocupadamente, perdendo fé na forma de minutos.
Vou na onda do mar, sendo igual mim, calado em silêncios de palavras mudas.
Sanzalando
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