Mergulho no mar da imaginação, procuro imagens de memória e acabo sorrindo com um brilho nos olhos. Felizmente a praia está deserta porque apenas eu tento aqui segurar o vento, fazer com que ele não invada as ruas desertas da minha cidade adormecida no tempo. Seguro o vento e as areias do deserto que com ele viajam. As minhas amarras, as cordas que me seguram, são férteis pensamentos que trago na imaginação decorados numa memória que já não sei se é real ou apenas isso mesmo, imaginação. Mas sorrio porque me lembro do teu sorriso de Mona Lisa quando nem ainda sabia quem era esta, porque recordo o teu olhar brilhante que brilhava como que nem dois diamantes quando nem sabia o que era isso. Para o que me havia de dar neste dia de vento leste. A tua imagem, a tua fotomemória, o teu sorriso e o teu olhar. Deve ser sueste, ou outro cardinal que para isso não tenho preferências.
Tu, o vento e a cidade, as minhas constantes memórias. Sopra vento que eu te seguro antes de chegares na cidade.
Sanzalando
São como o vento
ResponderEliminaro teu olhar
O teu sorriso
Sopra vento
Com ou sem cardinal
O teu sopar
É especial
As minhas amarras
São como o tempo
É tempo de te imaginar
A olhar o mar
errata - (sopar) o teu soprar
ResponderEliminar