Vejo o mar que está no azul dele mesmo. É mesmo zulmarinho assim como que está e assim me embala em pensamentos atrás de ideias que me levam a sonhos, recordações e memórias. Acho que fui o único que empurrou uma porta que dizia puxe, que carregou no botão para subir quando queria era descer num qualquer elevador armado em inteligente, que tentou abrir uma porta quando está escrito encerrado em garrafais letras, que tentou acender uma luz quando sabe que a luz foi abaixo. Acho que esse é único e sou eu. Pelo menos neste momento em que contemplo o zulmarinho posso ser o culpado de tudo que até nem me vou importar. Porque fui eu quem deixou o outro zulmarinho que começa lá para lá do horizonte e ainda hoje acho sou o único que chora no silêncio das palavras que não ouço.
Olhando este zulmarinho, assim azul que nem este e me faz lembrar o outro que é mesmo o meu, pergunto que quem é que se habitua ao maravilhoso depois vai gostar do mais ou menos? Eu não e por isso eu olho este como quem vê aquele e me deixo levar por pensamentos que transportam a ideias que levam a sonhos, a recordações e a memórias.
Sanzalando
Mesmo...
ResponderEliminarVida de pára arranca
de ponto morto
de morte lenta
e por isso te olho
e por isso te adoro
e por isso te desejo
Esse zulmarinho
Dá-me força
para te viver
mesmo...