Cansado me atiro sobre a areia e disparo os olhos para longe, mesmo para lá daquele linha recta que é curva e que mais eu não consigo atingir. Cansado, repenso pensamentos velhos que novos ir-me ia dar muito trabalho criar, e me pergunto se ainda acho que estar longe de ti me faz mal ou estar-te perto me irrita, se já atingi alguma meta desenhada nos papeis da imaginação em cores garridas de desejo, se olhando para tantas imagens de um qualquer antes eu já a consegui ver-te num agora.
Afinal de contas estar cansado cansa, dói e não me leva a leva a lado nenhum pelo que me levanto da areia, dou uns passos por espaços perdidos, abano a cabeça, ergo os olhos em direcção à lua que esbatida pelo sol marca presença neste fim de tarde, e digo-me que hoje não repenso porque não tenho respostas para me dar.
Sanzalando
Olho o mar
ResponderEliminarSinto um vago sabor a sal
Num shaker
A repensar
a nostalgia paira no ar
Saber de ti
dá uma frescura exótica e estival
Oscilo com a maré
Com muito esforço
Reconheço o teu cansaço
Quando as águas estiverem calmas
Num merecido descanso
Vou saborear
o calor da areia branca
a frescura deliciosa
da maresia
Einstein
dormia dez horas por dia
O Poeta irrita-se?!!!!Nunca que imaginaria.
ResponderEliminarUm bom descanso. ;)
Amei o texto.
Em certos dias que o repensamento deve ficar para os filosófos mesmo. Eles que se aturem entre paradoxos e paradigmas. Que se lixem!
ResponderEliminarSJB