recomeça o futuro sem esquecer o passado

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17 de junho de 2019

em quase fim de primavera

Com primavera quase no fim o vento parece se acalmou. Pelo menos deixou-me ir à rua sem me arrancar a cabeça, sem me fazer andar em modo dança. Pelo menos agora que daqui a pouco é futuro e esse eu ainda não vivi. Eu acho que não merecia o tempo assim. Para mim era sempre sol. De dia e de noite. Calor. Sempre. Mesmo que o planeta ficasse caótico, mesmo que a frequência do pulso não fosse rítmico, mesmo que a testa suasse como fonte. Calor sem vento, sempre. Eu gostava era assim. As palavras acho vinham mais coloridas, os sorrisos eram mais descontraídos, os olhos tinham mais pureza. Seria este o melhor mundo, pelo menos para mim. Eu, se fosse assim, punha as minhas expectativas no mais alto patamar, nem que fosse só para amar e ser feliz.
Bebo um copo de água e vou ver o sol a ir para lá do zulmarinho.


Sanzalando

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