Me sentei perto do zulmarinho e com o vento fui sonhar acordado coisas do meu passado. Deixei-me ir assim num ir meditado.
E num repente chegou o cacimbo. Se embarca para o planalto, se vai na casa da família. O avô também nos quer ver crescer. Os tios e primos precisam nos conhecer. A gente é família e da família da gente a gente gosta sempre. 8 horas no comboio, parece vai atravessar um continente. Neste tempo de cacimbo ninguém se lembra do tempo. De carro pode ter mulola que faz as horas se perderem no tempo de espera. Mas não tem carro vai mais como? Comboio. Leva farnel que é croquete ou franco assado e bebida na garrafa. Era cacimbo e ainda não tinham inventado a lata de bebida. Comboio está cheio, meio ou vazio, não importa. Interessa é que são uns meses passados lá no planalto. Nunca perguntei na kota quanto custa o bilhete. Não lhe vou pagar nunca. Quero ir e pontos finais. Cacimbo aqui é frio de tremer.
Na esquina da casa amarela me vou sentar a ouvir os mais velhos a contar coisas que eu vou achar estão-lhe a aumentar a veracidade. Eles nasceram um a três anos antes de mim. São mais velhos nas estórias inverídicas que contam. Eu me derreto a ouvir. Felizmente eu uso calções e não vou molhar as calças com a tanga que eles estão a me contar. São os meus heróis. Tios e vizinhos destes meses de cacimbo lá de baixo.
Na outra esquina tem casa dizem é assombrada. Quase mo borrei quanto meu tio, noite alta numas nove horas, com folhas de bananeira nas mão me assusta na porta da casa branca abandonada nunca soube a verdade do porquê. Corri que nem vi se tinha combustível na Sacor.
No carreiro da Senhora do Monte me perdi centos de vezes. Malditos eucaliptos que me fazem afastar do caminho. Olha a piscina que é um lago grande que deve ter bagres de metro. Me disseram na esquina da casa amarela. Mergulho? estão doidos que eu só mergulho no zulmarinho. Nessa banheira grande nem me meto. Tem prancha e tudo. Loucos estes do planalto. Verdade verdade eu só vi o meu tio lhe mergulhar e só foi uma vez. Também não me posso lembrar de tudo que ainda sou novo, né.
Sanzalando
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