Me sento com os olhos num horizonte largo. O zulmarinho nos seus múltiplos montinhos me descansa a mente e me abre o sorriso. Faz-me feliz, que mais me importa? Não sou perfeito, eu sei. Tenho quinhentas imperfeições, mil medos e milhão de sonhos. Todas as noites sinto saudade. Todos os momentos me ouço sussurrar frases imperfeitas de saber feito.
Eu, o zulmarinho e as minhas ideias fazemos constantes voos sem asas, percorremos caminhos sonhados ou apenas desejados. Sorrimos ao sabor do vento da primavera. Sabemos que mostrar o que sentimos é um vão. Sabemos que os sonhos são ideias inventadas no desejo e são o mote da vida. São sonhos de primavera que voam com o vento dum pôr do sol.
Sanzalando
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