Primaveril vento que me trás uma vontade de vestir o meu melhor sorriso e ir por aí espalhar alegria. Porém, empurrado por ele, me sento no sofá e navego por recordações e outras paixões. 10 de Junho, saltei o trampolim num salto acrobático e por mero acaso não fiquei como o Camões ou figura pintada por Picasso. Tinha gente na bancada e era festival de ginástica e as férias iam começar. Eu aprumei a linha recta que me levava à mesa alemã, contei os passos para acertar no trampolim com o meu melhor pé. Desacertei com ele e lhe bati com o pé contrário. Lhe acertei com a barriga e fiquei a meia haste. Acabou-se o meu 10 de Junho. Não era primavera, era só cacimbo, e a gente da bancada se levantou, devia ser para ver se eu continuava ou tinha acabado ali a minha carreia futura. Apenasmente deu para mudar de carreira, saltando sempre o 10 de Junho e fugindo do trampolim propriamente dito.
Sanzalando
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