Não tem estação do ano definida para eu me deixar abater por vezes com coisas de nada. Assim mesmo, de nada. Ai que sou forte e faço e desfaço e depois lá vou na ribanceira da vida num dia triste. Humano tem um mano que deixa triste só porque acontece tristeza e nem sabe nem explicar direito mais o que é que começou essa coisa na cara. Acho só é a gente tem de se pôr, assim de vez em quando, no lugar do outro e sentir. Ninguém vai parar. Só sentir por sentir.
Faz tempo, eu era criança e queria ser tanta coisa que tanta coisa sou que já nem sei. É estação do ano que me faz ser assim. Apeadeiro do ano não pára minha maneira de ser e estar. Só mesmo estação. E primavera tem ribanceira. Verão também. Outono e inverno já nem me lembro. Mas acho tem. Todos os dias pode ter. A gente é que não vê e não sente. Eu sou humano que tem um modo de ser. Eu sou.
Sanzalando
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