A Minha Sanzala

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17 de janeiro de 2020

Nietzsche por mim

O tempo parece andar a tricotar, ora são nuvens de algodão cinzento, outra pura lã virgem e outras vezes limpo de brilhar azul celeste. Eu, nestes novelos temporais, medito-me em vez de me deitar. Não quero gastar as horas que tenho em sonhos irreais ou pesadelos sobrenaturais. Medito-me para conseguir conhecer-me e saber-me em cada segundo onde estou e para onde vou ou se fico por aqui apenas. Tem momentos em que eu parece só muitos. Assusto-me com a multidão que me pareço ser. Quero ser criança. quero ser sábio, às vezes sou tolo e outras vezes parece nem sei quem sou. Medito-me até me sentir eu, constitucionalmente integro, único no meio de tantos.



Sanzalando

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