Olha só esse brilhozinho de sol a platinar o zulmarinho que até parece joelheira natural. Assim me deixo levar por paragens mentais, vagabundar por infâncias vividas, adolescências curtidas numa transparência de cor e alegria. E já morri de amores tantas vezes e acabei por ressuscitar todas elas. Deve ser esse milagre joelheiro que me reanima em cada inanimação de amores. E nunca ninguém me disse que a vida é assim.Se calhar até devia ser ódio estas ressuscitações, uma vez que morrer não é agradável. Acho eu.
Amar dá dor. Mas é tão bom.
Cada dia ressuscito de amor ao acordar para a vida que teima em gastar-se à velocidade furiosa dum tempo que não deveria passar.
Meditado resumo que ninguém passa indissoluvelmente pela minha vida. Ninguém nem nada me deixa sem deixar marca.
Está tudo carimbado pelo joelheiro solar nesse zulmarinho platinado.
Sanzalando
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