Rádio Portimão
Programas K'arranca às Quartas no Blog
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27 de fevereiro de 2021
pedalando ao imaginário
26 de fevereiro de 2021
saudade
25 de fevereiro de 2021
meteorologia mental
24 de fevereiro de 2021
as árvores dançam
23 de fevereiro de 2021
em zulmarinho original
22 de fevereiro de 2021
song song blue
21 de fevereiro de 2021
no meu passado
20 de fevereiro de 2021
amor
19 de fevereiro de 2021
voltarei
Sanzalando
18 de fevereiro de 2021
gostos
17 de fevereiro de 2021
não serei quem fui
16 de fevereiro de 2021
egoísmo meu
15 de fevereiro de 2021
consequência
14 de fevereiro de 2021
13 de fevereiro de 2021
hoje solei-me
12 de fevereiro de 2021
brinca no tempo
11 de fevereiro de 2021
o meu tempo perdido
Sanzalando
10 de fevereiro de 2021
Cinzento tempo
9 de fevereiro de 2021
procuro por mim
8 de fevereiro de 2021
lá para fora
É quase madrugada ainda. O frio parece é tanto que chega aos ossos. Não acendo a lareira porque não quero que os vizinhos pensei eu queimei alguma coisa para estar a sair fumo assim tão cedo. Me deixo estar à janela a pensar com os meus botões, se a t-shirt os tivesse e o casaco de malha não fosse moderno de fecho eclair.
Neste pensamento gelado me deixo levar e procuro amor, duradouro, curante, cicatrizante e crescente. Não é para mim porque estou servido e não sou egoísta faz muito tempo. Tenho memórias e recordações e actualizações. Só preciso mesmo para esse mundo lá fora que de tão frio sentimental que só sabe dizer palavras geladas e desagradáveis.
Não estou a dar uma de herói quando fraquinho sou eu. Estou só mesmo a fazer aquecer os coração de quem o tem tão gelado que até parece já morreu mas ainda não deu conta.
Sanzalando
7 de fevereiro de 2021
o melhor de mim
6 de fevereiro de 2021
5 de fevereiro de 2021
frutos do tempo
4 de fevereiro de 2021
deve ser chuva
3 de fevereiro de 2021
sem pintar o tempo
2 de fevereiro de 2021
o que resta de mim
1 de fevereiro de 2021
vou
Olhando para a lareira apagada e sentindo um calor interior, um calor de vem das memórias, que se espalha em mim como uma manta de afinidades e afectos que sinto desde criança, me deixo deleitar por caminhos percorridos ou apenas imaginados. Já não sei as minhas verdades ou imaginações, os meus sonhos e desejos. Sinto um calor de vida percorrendo cada canto do meu corpo faz conta eu sou o mapa duma grande cidade abarrotada de trânsito caótico porém fluido.
Vou assim beijando cada acto de inspiração, cada palavra que balbucio, cada sorriso que esboço. Conto aos cantos todos deste mundo redondo a minha ideia de mundo feliz, começando por mim, sabendo que a tristeza é efémera como rápida é a vida.
Sanzalando