E o tempo brinca comigo. Hoje brilhou até me fazer lembrar o meu antigo sol. Depois se tapou num cinzento escuro de elevar o medo à potência inexplicável do aconchego caseiro. O sol me faz perder tudo até a complexidade da minha maneira de ser simples. Este tempo de cá me deixa cada vez mais descoberto de pensamentos brilhantes e tapado em obscuras ideias aberrantes.
A minha janela não me leva por caminhos da memória, trás-me só picadas empoeiradas de sonhos transversos em diagonais do diabo e eu paralelipidico-me em forma de pedra de calçada escondendo-me de sombrias figuras parvas. Eu sou este tempo, fruto podre dele.
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