Não chove, faz frio mas eu estou a ver o mar. De memória apenas. Mas o vejo, o sinto e quase o ouço. No aqui que agora é tempo de frio e chuva, misturado com a memória do calor e seco, eu nunca desisti, insisti e se calhar até persisti, sabendo mesmo que a percentagem de dar 100 era quase zero. Apesar de tudo eu insisti nas palavras escritas porque a voz me faltou ou corou no enrascado modo de me olhar. Eu sou metade de mim, sabendo que a outra metade também. Eu sou um conjunto de metades, memórias e vivências, realidades e imaginações.
Neste tempo eu sou o melhor que tenho para mim.
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