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27 de fevereiro de 2021

pedalando ao imaginário

E assim n um dia fez sol parecia mesmo igual ao de lá. Saída a porta de casa e afinal não era. Brilhava friamente. Foi aí que me lembrei que há a luz fria e aquelas de lâmpada que até queima quando um gajo está assim parecido com a distração feita homem. Hoje era só brilho feito inverno. Mas deu para brilhar os olhos atrás duns óculos tipo piloto de avião. Me lembrei que desde criança eu queria ser piloto só por causa dos óculos. Será que os óculos nascem quando eles têm o direito de pilotar?
Mas saído de casa ai fui dar ao pedal. Vento frio arejando a cabeça. Vento arrefecido de inverno tremelicando o meu corpo antes de aquecer. Mas o sol brilhava e eu tinha de lhe aproveitar. Por cima do meu ar orgulhoso de atleta de fim de semana lá fui pedalando em direcção ao meu sul imaginário. Cada pedalada e eu estava na rua do Sr. Figueiredo, outra e estava na ria Do Dr. Carneiro. Olha a professora Saavedra mora aqui. E fui pedalando por caminhos que me levaram na Torre do Tombo, no Forte de Santa Rita, no Aeroporto velho que era um hangar parecido com os filmes da grande guerra com uma salinha que mais parecia um posto de correio. Desviei-me da estrada e em terra batida fui no depósito de água. E eu pedalava aqui mas o meu corpo estava rejuvenescido lá. A imaginação dava ao pedal e eu desfrutava e posso dizer que sim. 


Sanzalando

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